O relato pessoal é um texto narrativo, que relata uma experiência pessoal, e pode variar desde uma história de vida, até o relato de um pequeno acontecimento isolado. Portanto, o narrador é protagonista da ação, e por isso, são comuns verbos e expressões na primeira pessoa do discurso. O que é relatado pode ser um evento alegre, triste, trágico, horripilante ou cômico. Além de poder ser verídico ou não.
Segue um exemplo de relato pessoal:
Exercício de um gênio indomável
Era apenas uma aula de português comum, em que eram ensinados os inúmeros gêneros textuais. Durante a aula, a professora Fabiana - que é uma excelente profissional e pessoa, diga-se de passagem - propôs uma atividade em que cada estudante escolheria um gênero textual diferente. Os gêneros textuais triviais foram rapidamente escolhidos, e eu, guiado pelo espírito aventureiro e desafiador que possuo, me propus a escrever um conto, gênero que poderia gozar de toda minha irreverência, criatividade e perspicácia característica.
No entanto, algo diferente me acometeu. Tentava de todas as maneiras possíveis escrever um conto digno de minha genialidade e habilidade na escrita, porém, um desgaste e morosidade tomavam conta da minha mente. Senti uma impotência intelectual. Nunca havia experimentado isso. Foi horrível.
Com isso, senti que deveria alternar o estilo do texto, senti que deveria utilizar mais minha alma romântica e espiritualidade. Tive que apelar para minha especialidade: a poesia. Em uma tarde inspirada, dei luz a uma magnífica poesia. Consegui expressar todo o meu coração naqueles versos. Foi um texto digno de meus apelidos no meio artístico-acadêmico: Mateus “Boca do Céu” Ximenes, ou, ”O novo Drummond”.
Parecia um fim perfeito para a história, contudo, ocorreu um acidente. Devido a uma falta de comunicação, descobri que meu companheiro e iniciante na literatura, Victor Magalhães, tinha produzido também uma linda poesia. Portanto, tive que mudar meu gênero textual faltando poucas horas para a entrega do trabalho, e por consequência, minha esplêndida obra de arte morrerá na memória da minha máquina.
Recebi a notícia que deveria mudar o texto durante uma aula noturna de polinômios, em que revisava o método de Briot-Ruffini, teorema de D’Alembert e relações de Girard. Fui inundado pela sensação de desespero. Faltando poucas horas, como poderia realizar essa atividade para Fabiana? Pensei em vários gêneros alternativos: Música (faria um rap que é uma das minhas especialidades), redação, fábula, entre outros. Porém, durante esse período de desalento, uma esperança surgiu. A moça que escolhi para compartilhar o resto de minha vida, teve a brilhante ideia da produção de um relato pessoal, acompanhei sua intelectualidade, e tive a ideia de revelar essa épica aventura.
Por fim, consegui terminar minha produção textual, e consegui nota máxima na atividade.
FIM.
Mateus Ximenes Lima.
Exercício de um gênio indomável
Era apenas uma aula de português comum, em que eram ensinados os inúmeros gêneros textuais. Durante a aula, a professora Fabiana - que é uma excelente profissional e pessoa, diga-se de passagem - propôs uma atividade em que cada estudante escolheria um gênero textual diferente. Os gêneros textuais triviais foram rapidamente escolhidos, e eu, guiado pelo espírito aventureiro e desafiador que possuo, me propus a escrever um conto, gênero que poderia gozar de toda minha irreverência, criatividade e perspicácia característica.
No entanto, algo diferente me acometeu. Tentava de todas as maneiras possíveis escrever um conto digno de minha genialidade e habilidade na escrita, porém, um desgaste e morosidade tomavam conta da minha mente. Senti uma impotência intelectual. Nunca havia experimentado isso. Foi horrível.
Com isso, senti que deveria alternar o estilo do texto, senti que deveria utilizar mais minha alma romântica e espiritualidade. Tive que apelar para minha especialidade: a poesia. Em uma tarde inspirada, dei luz a uma magnífica poesia. Consegui expressar todo o meu coração naqueles versos. Foi um texto digno de meus apelidos no meio artístico-acadêmico: Mateus “Boca do Céu” Ximenes, ou, ”O novo Drummond”.
Parecia um fim perfeito para a história, contudo, ocorreu um acidente. Devido a uma falta de comunicação, descobri que meu companheiro e iniciante na literatura, Victor Magalhães, tinha produzido também uma linda poesia. Portanto, tive que mudar meu gênero textual faltando poucas horas para a entrega do trabalho, e por consequência, minha esplêndida obra de arte morrerá na memória da minha máquina.
Recebi a notícia que deveria mudar o texto durante uma aula noturna de polinômios, em que revisava o método de Briot-Ruffini, teorema de D’Alembert e relações de Girard. Fui inundado pela sensação de desespero. Faltando poucas horas, como poderia realizar essa atividade para Fabiana? Pensei em vários gêneros alternativos: Música (faria um rap que é uma das minhas especialidades), redação, fábula, entre outros. Porém, durante esse período de desalento, uma esperança surgiu. A moça que escolhi para compartilhar o resto de minha vida, teve a brilhante ideia da produção de um relato pessoal, acompanhei sua intelectualidade, e tive a ideia de revelar essa épica aventura.
Por fim, consegui terminar minha produção textual, e consegui nota máxima na atividade.
FIM.
Mateus Ximenes Lima.
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